Automotivação para vendas – Saiba como adquirir com 5 achados da neurociência!

Prof Dalto

Motivacional vendas: Otimize suas vendas com 5 técnicas infalíveis

Você tem motivação para vendas?


Precisamos concordar que não é sempre que temos disposição e vontade de encarar dias que precisam ser produtivos. Por outro lado, existem algumas boas práticas que podem te ajudar a olhar a automotivação com outros olhos.


A seguir, selecionamos dicas simples, mas práticas para te ajudar no processo de motivação para vendas, continue lendo!


  • Saiba que cada motivação é única
  • Entenda como funciona o salário emocional
  • Conheça a relação da motivação com o sentimento
  • Comprometimento e emoção
  • Veja os mitos por trás da automotivação


Leia também: Como negociar valores em uma negociação?


1. Entenda que a motivação é única e particular

Um indivíduo pode variar a motivação. Afinal, não é todo dia que acordamos motivados. Neste sentido, cuidado com literatura de aeroporto e promessas milagrosas quando o assunto é motivação

Elas pouco ajudam e, quando ajudam, seu efeito residual é rapidamente dissipado. É fogo de palha, eu diria. Como diz o professor Mario Sérgio Cortella “motivação é igual a tomar banho: é preciso todo dia! É intrínseca.”


A resposta para o que faz despender energia em uma direção está dentro de você. Não espere que o outro faça por você e muito menos delegue isso a uma empresa ou seu superior. Seu bem-estar é muito valioso para deixar que os outros façam por você.


2. Reconheça que existe o salário emocional

A recompensa financeira por um trabalho vai muito além do dinheiro! O reconhecimento, as oportunidades de crescimento e treinamento profissional, a relação com superiores, a comunicação com seus pares, o ambiente de trabalho e por aí vai. 


Tudo isso tem impacto na sua motivação. Vejo muitos profissionais frustrados e cabisbaixos, ou seja desmotivados, mas que incorrem no erro da dependência financeira do salário.

 

Para poder ter a opção entre escolher uma colocação com bom salário emocional há que se planejar financeiramente para isso e não se tornar refém do salário. Quando ficamos dependentes de algo, geralmente precisamos renunciar a outras coisas. É aí que mora o perigo – se submeter a um ambiente tóxico porque não se organiza financeiramente. 


3. Um grande trabalho começa com um grande sentimento, defende Daniel Goleman

A palavra motivação tem sua formação a partir de motivo e emoção, que compartilham a mesma raiz do latim, motere, ou seja, mover. 


As emoções são, literalmente, o que nos move, o que nos impulsiona na direção de nossas metas. Elas alimentam nossas motivações, nossos motivos e impulsionam nossas percepções, moldando assim, nossas ações. 


São as nossas motivações que moldam a maneira como enxergamos o mundo. Afinal, quando um batedor de carteiras encontra um santo, tudo o que ele vê são os bolsos. É neste sentido que toda atenção é seletiva e sempre damos mais importância àquilo que buscamos. 


Uma pessoa motivada para conseguir resultados procura maneiras de fazer melhor as coisas, de ser empreendedora, de inovar ou de encontrar uma vantagem competitiva. Quanto mais uma pessoa praticar uma tarefa, melhor será capaz de desempenhá-la. 


E o resultado é uma motivação contínua para vencer novos desafios. Por isso, consultores fazem melhores negociações quando estão plenamente engajados no que estão fazendo, ou seja, motivados.


Quer ler mais sobre negociação? Confira nosso conteúdo: Como lidar com o preço nas etapas iniciais da negociação


4. O comprometimento é emocional

O comprometimento ocorre quando há uma identidade entre nossas metas e da empresa em que trabalhamos. Nós sentimos um apego forte por essas metas do grupo quando elas se harmonizam com as nossas. Para haver comprometimento, é preciso compatibilizar as minhas metas com as da empresa.


Quando existe esta conexão EU-EMPRESA, valorizamos e abraçamos a missão da nossa empresa e estamos dispostos a fazer esforços em seu favor e até sacrifícios pessoais a curto prazo (quando necessário), tendo em vista o bem maior do grupo.


Competências necessárias para o comprometimento

E, afinal, quais são as competências para o comprometimento? De maneira geral, um consultor comprometido:


  1. Está pronta a fazer sacrifícios para atingir meta maior – a da organização;
  2. Vê propósito na missão da empresa de uma forma mais ampla;
  3. Utiliza valores essenciais do grupo ao tomar decisões e esclarecer opções;
  4. Busca ativamente oportunidades para cumprir a missão do grupo.


Portanto, esse consultor, amplamente comprometido com a empresa, mobiliza atenção para o trabalho e envolve-se com ele e não com a tarefa! E, por consequência, dá o melhor de si.

Para que haja comprometimento, o ponto de partida é a autopercepção dos próprios valores ou objetivos para guiá-los.


Precisamos ter a noção clara sobre se existe ou não um encaixe entre nossos valores com os da empresa que trabalhamos.


5. Reconheça alguns mitos que ainda rondam a automotivação

É um mito que a motivação seja específica ao indivíduo. A verdade é que a motivação é específica à situação. Um indivíduo pode se sentir altamente motivado em algumas atividades e completamente apático para outras.


Outro mito é que o profissional motivado é um funcionário de alto desempenho. O elevado desempenho requer habilidades, suporte e condições para que sua entrega seja primorosa, além de motivação. 


E outro mito é o fato de que nem todos valorizam um trabalho desafiador. Nem todo mundo gosta de desafios.


Portanto, quando falamos em motivação, o maior pecado é a generalização.


Ainda sobre os mitos, algumas pessoas afirmam que os jovens de hoje não são motivados. O fato é que os jovens de hoje são mais heterodoxos e possuem valores diferentes dos valores da geração anterior, mas não são necessariamente menos motivados. O que os motiva são outros fatores e valores.


Um consultor motivado procura sempre formas de fazer melhor uma tarefa. São profissionais mais empreendedores, inovadores e enfrentam com mais coragem os desafios e crises. Um consultor motivado sabe que nem todo dia é céu de brigadeiro. Aí, com este aprendizado, fazem o difícil parecer fácil. 


Um pouco mais sobre automotivação...

A automotivação é um hábito saudável e indispensável para quem quer se sair bem nas negociações. Por isso, o bom desempenho nas vendas não requer apenas habilidades e domínio técnico. Requer, principalmente, foco em se automotivar para vender


A motivação para vender acontece quando empregamos energia em uma direção específica e com um propósito. É nesse sentido que, para se manter automotivado, é preciso prestar atenção para onde direcionamos nossa energia.


Ou você chega em casa, ao final de um dia exaustivo de visitas e reuniões, radiante e superdisposto? Se automotivar requer um combustível chamado energia, que é limitada! É essa energia que nos leva às ações necessárias para vender. Mas de onde ela vem?


A energia para reunir os esforços a fim de alcançar um resultado ou executar uma venda está relacionada às nossas emoções. São as emoções que alimentam nossas motivações e nosso propósito. São elas que impulsionam nossas percepções e, por consequência, moldam nossas ações. 


As emoções são, literalmente, o que nos move e nos impulsiona na direção de nossas metas. Por isso, como diz Daniel Goleman, “um grande trabalho começa com um grande sentimento”. Que emoções o trabalho desperta em você?


Para que esse comprometimento genuíno e natural aconteça, o ponto de partida é a autopercepção dos nossos propósitos e dos nossos objetivos, funcionando como combustível que irá guiá-lo. Por tanto, automotivado para vender.


Percebam que se automotivar vai muito além de um conjunto de dicas: acordar às cinco da manhã, meditar e malhar para começar o dia “motivado” pode ser incrível. Mas será que funciona para todo mundo?


Um consultor automotivado se observa a ponto de entender quais são suas crenças e como estas o impulsionam ou desmotivam. Tem menos períodos de baixa produtividade e maior probabilidade de ser esforçado e criativo, competências tão importantes para vender! Esse consultor requer menos controle, pois sabe o que precisa ser feito e faz.


E, nas negociações, são mais habilidosos em convencer a outra parte e em encontrar alternativas diante dos impasses.


Por fim, são as nossas motivações que moldam a maneira como enxergamos o mundo e as pessoas. Finalizo este artigo com uma pergunta: 


O que inspira você a NEGOCIAR PRA VALER?


Aproveite e leia também: Saiba como definir corretamente a Estratégia de Preço

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